JOGO DO CONTENTE

Todo mundo sabe que quando criança meus pais contavam histórias para mim e meus irmãos. Meu pai gostava mesmo era de inventá-las, já minha mãe, costumava ler em livros. E me lembro que ela parava sempre na melhor parte, para continuar na noite seguinte.
Entre tantos livros que ela leu, me lembro de um que gostei muito: Pollyana.
Conta a história de uma menina que depois de perder o pai, foi viver com uma tia muito rica, porém, muito mesquinha e brava. Mas a parte que mais gostei é do “Jogo do Contente”. Você já ouviu falar?
Quando ela era criança, esperava ganhar uma boneca de presente, entretanto, o que ganhou foi um par de muletas. Então seu pai lhe ensinou o tal jogo do contente, que consistia em encontrar alguma coisa boa, por pior que a situação pudesse parecer. Não tem nada tão ruim que não possamos tirar algo bom. E Pollyana ficou feliz por não precisar das muletas.
É engraçado, que depois de crescida, quando acontece algo que me deixa triste, chateada, sem perceber, me vejo fazendo o “Jogo do Contente”! Pode parecer bobagem, mas funciona! Não que eu não fique mais triste, no entanto, procuro ver de um outro ponto de vista, o que às vezes quando estamos chateados, não conseguimos!
Tentar ver as situações de um outro lado faz bem! A gente cresce e percebe também que, às vezes precisamos viver tudo isso para nos tornarmos pessoas mais fortes e melhores.
Tudo que nos acontece na vida tem duas opções:
1-Lamentarmos, ficarmos tristes e achar que não merecemos passar por isso...ou
2-Descobrir o que se pode aprender com aquela situação e seguir em frente!
Quer uma sugestão? Prefira a opção 2!
Beijo e bom jogo do contente para você!